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Pesquisa que avalia os efeitos do PIM ao longo de 20 anos inicia segunda fase

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Grupo conheceu experiências em Viamão e - Foto: Rosangela Timm/ Divulgação / SES

Com intuito de pesquisar os efeitos de longo prazo do Primeira Infância Melhor (PIM), na quarta-feira (19), o pesquisador da Fundação Getúlio Vargas (FGV) Michel Szklo acompanhou as atividades do programa nos municípios de Viamão e Alvorada. Michel é da Escola de Economia de São Paulo (EESP), ligado ao Centro de Aprendizagem em Avaliação e Resultados (CLEAR), e iniciou uma Avaliação Experimental Longitudinal com o PIM no Rio Grande de Sul em 2018, que deverá se estender por cerca de 20 anos. A visita teve por objetivo de conhecer o funcionamento do PIM na prática e planejar a segunda fase do estudo em conjunto o Núcleo de Gestão da Política do PIM. A primeira fase da pesquisa consistiu na entrevista de cerca de 3 mil famílias.

Entre os fatores avaliados estão o desenvolvimento motor, cognitivo, socioemocional, de linguagem e de comunicação, indicadores de qualidade da relação da família com a criança, acesso aos serviços e direitos ligados à administração pública local, saúde, educação e atuação no mercado de trabalho.

A Avaliação Experimental Longitudinal do Programa Primeira Infância Melhor é fruto de parceria da Secretaria Estadual de Saúde, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), da Fundação Maria Cecília Souto Vidigal (FMCSV) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Todos os municípios que aderirem ou ampliarem a cobertura do PIM podem participar da pesquisa.

"A pesquisa quer olhar como a criança atendida sai do PIM. Nós viemos aqui para coordenar e planejar juntamente com a Secretaria Estadual da Saúde, expandindo a pesquisa que iniciou em 2018. Ano que vem vamos cruzar informações de quase seis mil famílias, por isso a pesquisa se torna longitudinal. Vamos olhar as crianças em casa, a relação com os pais, o desenvolvimento das habilidades motoras. A ideia, mais tarde, é olhar os dados na educação, as crianças na escola, na saúde e até no trabalho", disse o pesquisador.

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