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Estado anuncia futura troca de gestão do Hospital Tramandaí

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Reunião Tramandaí
Manutenção dos serviços prestados na instituição foi discutida em reunião no Palácio Piratini - Foto: Joel Vargas/ Secom

O Governo do Estado anunciou nesta sexta-feira (12/4) que fará a troca da gestão do Hospital Tramandaí. A decisão será pela rescisão com a Fundação Hospitalar Getúlio Vargas (FHGV), atual grupo contratado pela Secretaria da Saúde (SES) para a administração da entidade, que pertence ao Estado. Em um primeiro momento, um novo prestador será contratado de maneira emergencial enquanto se encaminha o processo de chamamento público para a troca efetiva da gestão.

O assunto foi tratado em reunião no Palácio Piratini com a participação do governador em exercício, Gabriel Souza; da secretária da Saúde, Arita Bergmann; e dos prefeitos de Tramandaí e Imbé, Luiz Carlos Gauto e Luis Henrique Vedovato.

A medida visa à manutenção dos serviços prestados, sem prejuízo nos atendimentos, além da reabertura do centro obstétrico, atualmente fechado.

“Estamos encaminhando uma solução para a volta do atendimento do centro obstétrico e para a continuidade da assistência aos pacientes que lá são atendidos nas mais diversas áreas. O objetivo é manter o serviço funcionando para os bebês voltarem a nascer no hospital, que inclusive tem uma UTI neonatal que atende recém-nascidos de vários lugares do Rio Grande do Sul”, disse o governador em exercício.

Próximas etapas

O início das tratativas para a transição já deve começar na próxima semana entre SES e FHGV. A expectativa é de um prazo aproximado de 30 dias até uma nova gestora assumir a instituição pelo contrato emergencial.

O segundo passo, da contratação definitiva, deve ter sua conclusão no segundo semestre, por se tratar de um processo de maior complexidade. Nesse período, a relação trabalhista entre a Fundação Getúlio Vargas e os trabalhadores do hospital será acompanhada pelo governo do Estado. A contratação de funcionários se dará por meio de uma nova Pessoa Jurídica que fará a administração da unidade.

“É uma decisão que prioriza a saúde das pessoas, por meio dos serviços públicos que devemos oferecer no hospital, da reabertura do centro obstétrico e da normalidade dos pagamentos aos fornecedores e aos trabalhadores, sejam eles de qualquer setor: médicos, enfermeiros, trabalhadores administrativos, da limpeza e demais”, frisou Gabriel.  

“Começamos a ter problemas assistenciais no atendimento à população, por isso se faz necessária a mudança.  Precisamos, futuramente, definir com a nova empresa o trabalho de transição”, explicou Arita. “O que gostaríamos de reforçar é que o processo tem de ser feito em conjunto para não fecharmos o hospital. Queremos mantê-lo ativo e ampliar o atendimento.”

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