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“Um cão resgatado me mordeu” - Secretaria da Saúde orienta sobre prevenção à raiva humana

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 A Secretaria Estadual da Saúde (SES), por meio do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (Cevs), orienta sobre a prevenção à raiva humana se uma pessoa ser mordida por algum cachorro resgatado nas enchentes que assolam o Rio Grande do Sul. O animal resgatado pode estar estressado pela situação e é recomendado calma e cautela ao lidar com eles para evitar acidentes. 

A primeira medida que uma pessoa que foi mordida por um cão deve tomar é lavar bem o ferimento com água e sabão.  Em caso de desabastecimento de água, utilizar álcool iodado, clorexidina ou álcool 70%. 

O segundo passo é a observação do animal. É importante que a pessoa verifique se ele pode ser acompanhado e observado em algum abrigo ou residência por dez dias com água e comida à vontade. A raiva é uma doença progressiva e grave ao animal, por isso o esperado é que o cão raivoso venha a óbito durante esse período. Assim, deve-se conter e isolar o cachorro em local seguro, identificá-lo e registrar a data de agressão. Se o cão não morrer nesse período, ele não tinha raiva e não estava transmitindo o vírus.   

Porém, se o cão morrer ou mesmo se desaparecer ou não puder ser observado por dez dias, a orientação é procurar a unidade de saúde mais próxima para iniciar a profilaxia antirrábica pós-exposição. Nos dois casos, a Secretaria Municipal de Saúde deverá ser notificada.  

Recomenda-se a identificação de cães agressivos e ariscos e o manejo destes animais por pessoas experientes. Em caso de dúvidas, sobre raiva, outras zoonoses ou acesso e prestação de serviços de saúde, é possível entrar em contato com o Disque Vigilância pelo número 150. 

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