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Secretária Arita Bergmann apresenta panorama e legado da pandemia de covid-19 no 32° Congresso do Cosems/RS

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De pé e segurando o microfone, a Secretária Arita fala. Atrás dela, dois homens assistem sentados atrás de mesas.

Em Gramado, durante o 32° Congresso do Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Rio Grande do Sul (Cosems/RS), nesta quarta-feira (29/06), a secretária da Saúde, Arita Bergmann, participou como palestrante da com a apresentação "A pandemia covid-19 - Panorama, perspectiva e legado".

Arita declarou que a transparência nos dados da pandemia foi o forte da Secretaria da Saúde (SES/RS) durante o período, sendo que foi o Estado que mais passou as informações para a população. Os painéis de informações sobre casos, óbitos, hospitalizações e demais dados foram e continuam senso alimentados por municípios e hospitais diariamente.

Ao falar sobre o panorama geral da doença no Rio Grande do Sul, a secretária Arita informou que o foi alcançado o patamar de 40 mil óbitos no Estado nesta quarta-feira (29/06), e lamentou a perda de tantas vidas. Em casos confirmados, é possível afirmar que 4 a cada 10 gaúchos contraíram a doença em algum momento da pandemia.

"Felizmente vemos agora um declínio significativo da pandemia, mas é triste ver os números de vacinação e perceber que quase 700 mil pessoas não tomaram, ainda, a segunda dose e 2,7 milhões de gaúchos não receberam a dose de reforço". A efetividade da vacina fica clara quando se vê alguns dados: "Em um comparativo de hospitalizações entre pessoas vacinadas e não vacinadas, percebe-se até 5 vezes mais hospitalizações na faixa etária de 30 a 59 anos. Na faixa etária de mais de 60 anos, esse índice pode ser até 10 vezes maior", contou a secretária.

Legado

Arita Bergmann destacou as ações da Secretaria da Saúde realizadas durante a pandemia que permitiram o Estado a passar por esse momento crítico de forma um pouco mais confortável e que deixará legado à população gaúcha. Primeiramente foi citada a quitação da dívida na área da Saúde, que em 2019 chegava a R$1,1 bilhão a hospitais, municípios, fornecedores de medicamentos e insumos e demais. Além de pagar, manter as contas em dia, também foi possível investir R$ 542,5 milhões na área da Saúde, por meio do programa Avançar na Saúde. 

Também foram abertos um total de 1598 leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) adulto no Sistema Único de Saúde (SUS) no auge da pandemia, o que permitiu que nenhum gaúcho que contraiu a doença no período tenha ficado desassistido. Desses, 315 leitos se manterão ativos, recebendo pacientes com outros agravos não apenas covid-19. 

Secretária citou ainda a inauguração da área hospitalar do Hospital Regional de Santa Maria, o fortalecimento da regulação ao acesso aos serviços de saúde, a coragem do Governo do Estado em realizar o programa Assistir e redividir o repasse de recursos estaduais, ações de vigilância, e demais ações.

"Não se faz gestao pública sem os municípios. É no município, na ponta, que se consegue fazer políticas públicas que façam efetivamente diferença na vida das pessoas. Cabe ao Estado dar todo apoio e condições aos municípios executar as ações", concluiu Arita.

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