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Saúde do Estado alerta sobre o perigo de acidentes tóxicos

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Cartaz da campanha com os dizeres: dia estadual de prevenção de acidentes tóxicos, 20 de agosto e um bebê estilizado.
Acidentes tóxicos acontecem na sua maioria com crianças

Medicamentos, produtos de limpeza, inseticidas, plantas tóxicas e ataques de animais peçonhentos são as principais causas de acidentes tóxicos no Rio Grande do Sul. Nos últimos cinco anos foram registrados mais de 105 mil atendimentos de intoxicação humana, sendo que deste total, 30% com crianças menores de dez anos.

Para demarcar o Dia Estadual de Prevenção de Acidentes Tóxicos,  no próximo domingo, 20 de agosto, a Secretaria Estadual da Saúde alerta para a importância da prevenção, a partir de cuidados domésticos. Dados do Centro de Informação Toxicológica (CIT/RS), divisão do Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS) apontam que nos primeiros seis meses do ano de 2017, foram registrados 3.697 casos de intoxicação infantil.

De acordo com o médico toxicologista do CIT/TS, Carlos Augusto Mello da Silva, é preciso alertar, orientar e conscientizar a população sobre os perigos que estão dentro e nos arredores das casas. Segundo ele, "78% dos casos com crianças acontecem nas residências e são causados pelo descuido ou pela falta de informação dos pais ou responsáveis.

O toxicologista frisa que é preciso que sejam adotadas medidas simples, de cuidados e prevenção para que ocorra a redução do número de acidentes tóxicos com crianças. O médico cita as seguintes atitudes como primordiais na prevenção:

-Manter os medicamentos em locais fechados e longe do alcance das crianças

-Não guardar medicamentos em “mesinhas de cabeceiras” e/ou gavetas de armários abaixo de 1m50cm

-Ao medicar uma criança, não dizer que é bala ou guloseima

-Guardar/armazenar produtos de limpeza em armários fechados e longe do alcance das crianças

-Não colocar produtos de limpeza em garrafas de refrigerantes ou em embalagem de outros produtos.

-Em caso de suspeita de intoxicação, ligar gratuitamente para o número 0800-7213000 e receber as primeiras orientações

Mais informações no site do Centro de Informações Toxicológicas. 

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