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RS amplia vacinação contra a febre amarela para a região do litoral

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Imagem de duas mãos vacinando um braço.
Gestantes, idosos e imunodeprimidos devem avaliar os riscos e benefícios da imunização com seu médico - Foto: Divulgação SES/RS

A Secretaria Estadual da Saúde (SES) está recomendando a vacinação prioritária contra a febre amarela à população de 34 municípios, localizados no litoral, que anteriormente não faziam parte da área de imunização e controle da doença.

 Municípios que passam a ter recomendação para vacina da febre amarela em 2018 

Com essa medida, a vacinação será ampliada para todos os municípios do Rio Grande do Sul. A Estratégia adotada pela SES é preventiva em função do surto de febre amarela que atinge os estados de São Paulo, Rio de Janeiro Espirito Santo, Minas Gerais e Bahia.

De acordo com o secretário estadual da Saúde, João Gabbardo dos Reis, a cobertura vacinal no Estado atinge, hoje, cerca de 70% da população. " Quem ainda não se vacinou pode procurar a unidade de saúde mais próxima da sua residência, de forma tranquila e sem pânico", recomenda Gabbardo.

Ele salienta que "para as pessoas que estão planejando viajar para os estados com surto da doença, a orientação é fazer a vacina dez dias antes da viagem" . Ele informa que quem já foi imunizado não precisa de dose de reforço. Gestantes, idosos e imunodeprimidos devem avaliar com seu médico os riscos e benefícios da imunização.

A vacina contra a febre amarela integra o Calendário Nacional de Vacinação e está disponível nas Unidades Básicas de Saúde.

Saiba mais sobre a febre amarela

A febre amarela é uma doença febril aguda, causada por um arbovírus (vírus transmitido por mosquitos). Os primeiros sintomas são inespecíficos, como febre, calafrios, cefaleia (dor de cabeça), lombalgia (dor nas costas), mialgias (dores musculares) generalizadas, prostração, náuseas e vômitos. Após esse período inicial, geralmente ocorre declínio da temperatura e diminuição dos sintomas, provocando uma sensação de melhora no paciente. Em poucas horas – no máximo, um ou dois dias - reaparece a febre, a diarreia e os vômitos têm aspecto de borra de café.

Os casos de febre amarela no Brasil são classificados como silvestre ou urbana, sendo que o vírus transmitido é o mesmo. A diferença entre elas é o mosquito vetor envolvido na transmissão.

Na urbana, o vírus é transmitido ao homem pelo mosquito Aedes aegypti. Desde 1942 não é registrado nenhum caso no Brasil.

Na silvestre, os mosquitos dos gêneros Haemagogus e Sabethes transmitem o vírus e os macacos são os principais hospedeiros; nessa situação, os casos humanos ocorrem quando uma pessoa não vacinada entra em uma área silvestre e é picada por mosquito contaminado.

Na sazonalidade 2008/2009, o RS registrou 21 casos da febre amarela silvestre em humanos. Desde 1999, é realizada a vigilância de mortes de macacos, com o objetivo de verificar e antecipar a ocorrência da doença, pois a mortalidade destes animais pode indicar a presença do vírus em uma determinada região. Dessa forma, é possível fazer a intervenção oportuna para evitar casos humanos, por meio da vacinação das pessoas, e também evitar a urbanização da doença, por meio do controle dos mosquitos transmissores nas cidades.

 

  • Orientações sobre sobre imunização para  viagens ao exterior

Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia

O Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP) é um documento que comprova a vacinação contra doenças, conforme definido no Regulamento Sanitário Internacional. Sua apresentação é necessária para entrar em alguns países e a emissão é realizada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA).

Confira a lista completa de países que exigem o Certificado.

Como solicitar o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP)?

Centros de Orientação para a Saúde do Viajante da Anvisa 


A emissão do CIVP

Os e serviços credenciados executam a emissão do Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia – CIVP e demais atividades de orientação aos viajantes sobre cuidados com a saúde.

No entanto, os Centros da Anvisa apenas emitem o CIVP e não realizam a vacinação. A vacina pode ser encontrada em um posto de saúde público ou em serviços de vacinação privados credenciados.

Após a vacinação, o viajante brasileiro poderá realizar o pré-cadastro no site da Anvisa e agilizar o processo de emissão do certificado quando este comparecer ao posto.

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