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Estado inicia plano de ação na Semana Mundial de Conscientização do Uso Racional de Antibióticos

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Para marcar a Semana Mundial de Conscientização do Uso Racional de Antibióticos 2017, de 13 a 19 de novembro, o Centro Estadual de Vigilância em Saúde (CEVS/RS), por meio da Divisão de Vigilância Sanitária, dá início ao Plano Estratégico que aborda a resistência bacteriana na saúde humana, animal e ambiental.

As ações iniciam por uma pesquisa que está sendo realizada em hospitais de todo o Estado para avaliar a infraestrutura, a equipe e os processos relacionados ao controle de infecções e ao consumo de antimicrobianos nos serviços de urgência e emergência com leitos de UTI. O objetivo é identificar os principais pontos falhos em relação à disseminação de infecções e ao consumo de medicamentos antimicrobianos. Estudos demonstram que o uso excessivo de antibióticos pode alterar a resistência das bactérias que causam doenças e fazer com que o medicamento perca o poder de ação sobre elas. O uso indiscriminado pode causar ainda o surgimento de “superbactérias”.

Até o final da próxima semana, as Coordenadorias Regionais de Saúde enviarão as informações obtidas nos hospitais para o CEVS/RS. O objetivo é conhecer a realidade estadual e embasar o planejamento de ações de intervenções mais efetivas na prevenção e controle de infecções.

Saiba mais

O Plano de Ação da Vigilância Sanitária em Resistência aos Antimicrobianos, elaborado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, tem perspectiva de execução em cinco anos e está organizado em três partes: planos estratégico, operacional e de monitoramento. O documento segue as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS) e representa o papel da vigilância sanitária nos esforços brasileiros de enfrentamento à resistência aos antimicrobianos, uma das maiores preocupações globais em saúde pública. O problema gera uma série de consequências para toda a população, entre elas, o prolongamento de doenças, o aumento da taxa de mortalidade, o aumento no tempo de internação hospitalar e a ineficiência dos tratamentos terapêuticos e preventivos. O plano estratégico contempla estratégias de diferentes campos da vigilância sanitária, incluindo as áreas de alimentos, serviços de saúde, laboratórios.

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