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A verdade sobre o atendimento hospitalar na região de Santa Maria

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Imagem mostra os números comparativos mostrados na reportagem.
Dados explicam situação de Santa Maria

A verdade sobre o atendimento hospitalar na região de Santa Maria

O mundo vive uma transformação no perfil demográfico e epidemiológico da população. Os países da Europa e EUA aumentaram a expectativa média de vida, assim como o Brasil, mas com uma grande diferença: a velocidade deste processo ocorreu de forma lenta nestes países e está ocorrendo muito mais rápida no Brasil.

Isto tem gerado um grande aumento na demanda por serviços médicos, aumento dos casos de câncer, de doenças cardíacas, de leitos de UTI etc.. e que, infelizmente, não é acompanhada de aumento do financiamento público, em decorrência da crise econômica com queda da arrecadação de impostos em todos níveis de governo.

Periodicamente, surge a notícia na região de Santa Maria, da falta de leitos e filas para atendimento, creditando à Secretaria de Saúde do estado uma redução no número de internações e redução dos recursos destinados aos hospitais pelos atendimentos realizados.
Isto não é verdade! Se não vejamos:

Conforme dados extraídos do Datasus-MS, o número de internações do último ano do governo passado (2014), realizadas nos hospitais da 4ª Coordenadoria, foram 29.796. No último ano (2016) foram realizadas 32.007 o que representa um acréscimo de 7,4% no período.

Se analisarmos somente os hospitais do município de Santa Maria, em 2014 foram 15.751 e em 2016 realizadas 17.426. Portanto, houve um acréscimo de 10,6% no quantitativo de internações.

Os gastos com internações em 2014, realizadas nos hospitais da 4ª Coordenadoria, foram de R$29.440.443. No último ano, em 2016, foram gastos R$34.118.374, o que representa um acréscimo de 16% no período.

Analisando somente os hospitais do município de Santa Maria, em 2014 foram gastos R$20.955.727 e em 2016 foram 24.664.810. Ocorreu um acréscimo ainda maior, na ordem de 17,7% nas internações.

Isto ainda pode ser insuficiente, elegemos a região de Santa Maria para iniciarmos o projeto de “planificação da atenção primária à saúde”. Deslocamos servidores do nível central e com apoio do CONASS (Conselho dos Secretários Estaduais de Saúde), levamos técnicos de outros estados e do Distrito Federal para nos auxiliar, na melhoria da organização da rede básica, com acolhimento e aumento da oferta de serviços na região.
Temos recebido apoio de Secretários Municipais e dos prefeitos, em especial do Prefeito de Santa Maria, para reorganização dos fluxos e das referencias assistenciais. Temos convicção de que em breve, a população da região, sentirá o resultado deste trabalho.

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